XXIX-MACHADACO-01-a-04-05-2008-Montenegro

Os mais desocupados como aposentados, liberais, fazendeiros, empresários e desempregados começaram a chegar ainda na quarta-feira. Maneco, Gordo, Indalécio, Augusto e Jorge só foram antecedidos pelo pessoal de Montenegro, que estavam prontos e a postos desde o sábado anterior dia 26 de abril.
Quarta-feira, 30 de abril, ainda pela manhã chegou o Maneco e o Gordo. Embora já disponíveis, levaram bóia e trago para o almoço. Lá estava o Cide tentando fazer um carreteiro. Mais para o fim da manhã, timidamente o pessoal da comissão organizadora foi chegando, pois todos tinham seus afazeres profissionais. No final da tarde chegaram o Augusto, Indalécio e Jorge.

O Circo estava montado!
Santo Onofre, em seu capitel foi devidamente e respeitosamente reverenciado.
Por sugestão de alguém, foram proferidas algumas breves palavras sobre a Tia Erolma e sua recente viagem.
De início, todos formais, diziam dos acontecimentos vividos desde o encontro em Lagoa Vermelha, depois mais desinibidos os assuntos tomaram os mais diversos rumos.
Risos e gargalhadas emolduravam rostos, os mesmos rostos que choraram a partida da Tia Erolma.
O Machadaço estava cumprindo missão para que foi idealizado.
As previsões para o tempo eram de frio, chuvas intensas e duradouras. O serviço metereológico novamente acertou. A chuva e o frio nos fizeram companhia do início até o fim.
Os anfitriões, Edson, Athos, Everson, Carlinhos e Cesar esmeravam-se em bem receber os parentes, sempre sob a supervisão incansável e implacável do patriarca Cide de Oliveira Machado. Parabéns. A acolhida foi perfeita.
Já se faz notar mudanças sutis no Machadaço. Parentes que eram assíduos, já não mais o são. Alguns por força de saúde abalada, outros por desinteresse ou falta de atrativos. Outros, ainda, acreditamos se fazem presentes para cumprir dever protocolar. Após o jantar, cumprem o tempo para afastar a hipótese de “cachorro magro”, e de fininho desaparecem. Vão dormir em casa, na cidade. Retornam no dia seguinte com “mil” esfarrapadas explicações.
Se a moda pega, quando o evento se realizar em Lagoa Vermelha, o Augusto e o Jorge terão de fazer quase 60 km entre ida e volta em estrada de chão. Já o Maneco e o Gordo terão de percorrer cerca de 260 km.
Impossível, é claro! Assim sendo, a prática absurda e imperdoável de pernoitar no conforto residencial deve ser abolida até como meio de preservar a integridade e continuidade do Machadaço.
Por iniciativa do Cel. Rosa Neto foram impressas algumas páginas do SITE e fixadas no galpão. Muitos tiveram seu primeiro contato com a mais moderna possibilidade de comunicação. Parece que gostaram!
Apesar da chuva e do frio, Cesar, Maneco, Jorge e Gordo encararam um banho no açude. Demonstração de coragem e vigor físico. Eficiente “Tira-fogo”.
Durante o evento tivemos a alegria e a satisfação de cantar o “PARABENS A VOCÊ” para dar boas vindas aos 52 anos do Athos, e do Argus embora ausente.
Ao Cide foram ministradas orientações no sentido de não permanecer o tempo todo com as mãos no bolso. O piso do galpão é irregular e há possibilidade de desequilíbrio e conseqüente queda.
Importante salientar a presença de Antonio Israel Machado Borges. Chegou quinta-feira e esteve presente em todos os momentos do encontro. Primo! tua presença deu mais brilho ao evento.
Antonio Carlos Gomes Machado, “Toninho”, chegou quando a festa já estava quente e foi embora mais cedo.     Responsabilidades maiores clamavam por ele. Marcou presença.
A ausência do César Augusto Feijó Machado foi muito lastimada e sentida.
Novamente a ala jovem da família, Guilherme, Israel, Juliano, Leonardo, Vinicius e seus amigos deram o tom de jovialidade para contrastar com o lado mais antigo e dispersar o cheiro de naftalina.
Paulo César Reichel Machado, será o guardião do Troféu Machadaço até novembro/2008.
O verso característico, imortal criação do Amarante foi extenuantemente repetido por todos: Meu amigo . . . vou fazer um verso prá tu . . .
Deram as caras, também o Edson “Negrão” e seu filho.
Gilberto, Mineiro, Marcelo e Serafim como sempre, grandes amigos, incansáveis colaboradores e exímios cozinheiros, nosso muito obrigado!

Até novembro no XXX Machadaço!
Manoel Antonio Machado
04/05/2008