XXII-Machadaco-12-a-14-de-novembro-de-2004

AOS QUE SE TORNARAM SAUDADE.
Mergulhamos nas profundezas mais íntimas de nossas lembranças e de lá resgatamos instantes de suas passagens por este plano, pela vida terrena.
Deus em sua infinita bondade e sabedoria nunca nos dá um fardo maior que nossas forças. Cada um com sua missão, com sua maneira de enfrentar a vida, com suas limitações, defeitos e virtudes. Viveram suas dificuldades e delas tiraram ensinamentos e experiências que hoje nos servem de lição e referência.
O Paulo Domingues e o Ernesto Flores não tinham sangue Machado, mas por muito tempo conviveram com suas esposas e como que por osmose se tornaram “um pouco Machados”.
Primeiro o Paulo em 1996, depois o Tuzéco em 2002, depois o Titonho em 2003, depois o Tonho, depois a Nora que foi imediatamente seguida pelo Ernesto em 2004 nos deixaram. Deixaram também seus exemplos. Seus jeitos e trejeitos. Deixaram lacunas que serão choradas até o fim de nossos dias.
Saudade! Ah! Saudade. Bom que o ser humano é dotado desta faculdade de sentir saudade. Saudade é a presença da ausência. Devagarzinho ela chega e se instala em nosso peito, sentimos o coração apertado e então choramos. Saudade que se materializa através de gotas que brotam de nossos olhos. Gotas que rolam pela nossa face nos tornando serenos e reconfortados.
Paulo, Tuzéco, Titonho, Tonho, Nora, Ernesto, sem vocês o nosso pequeno mundo ficou menor, enquanto o céu. . . , o céu agora é um paraíso.
Ontem choramos perda, hoje saudamos a vida, o encontro, o reencontro. Por estas e outras tantas razões que hoje realizamos outro Machadaço.

25/09/2007